Capitão américa

09/08/2011

Capitão américa
Promover apenas quem é PHD: pobre, honesto e doido para progedir. Será uma máxima sem valor ou um preconceito? Ou será um conceito forte para as áreas de Recursos Humanos? O que significa, na prática, ser pobre, honesto e doido para progredir?

No filme Capitão América (julho 2011) há um rapaz fracote que deseja, de todas as formas, servir ao exército americano, sendo permanentemente rejeitado pelo seu pequeno porte físico. Um cientista americano, observando-o, escolheu-o para ser cobaia de uma experiência onde ele foi transformado em um cara alto, atlético e muito forte, através da injeção de uma determinada droga. Quando um general americano perguntou ao cientista porque justamente aquele fracote fora o escolhido, a resposta foi: “Ele sempre apanhou muito e sempre desejou muito servir ao Exército. Sempre apanhou e foi rejeitado porque não tinha força. Ele sabe, melhor do que a maioria, o que é não ter força. Então, ele valoriza a força. E ele tem bom coração. Ele foi escolhido porque devemos dar oportunidades e presentes como estes justamente para quem os valoriza e sabe a falta que fazem.”.

Uma lição apreciável; muitos não valorizam promoções nas empresas porque já estão de barriga cheia, porque os olhos não brilham mais quando oportunidades lhes são oferecidas. Adoro um conceito que um cliente me ensinou: “Contrato apenas gente PHD, Mubarack: pobre, honesto e doido para progredir.” ele disse. Perfeito! Pobre significa saber a falta que faz um emprego, o salário no final do mês, o treinamento e uma oportunidade. Honesto, além do sentido nato da palavra, significa alguém de boa-fé, alguém sem maldade, alguém com boa índole. Doido para progredir significa que o indivíduo sabe que terá que engolir sapos e passar por vários sacrifícios para atingir metas. RH precisa estar instrumentalizado para identificar estes perfis. Nada como promover quase que somente A PRATA DA CASA.