Você, CEO, valoriza a confiança, a boa fé e respeito ou procede como um mafioso, com agenda oculta, de quem todos desconfiam?
Você, CEO, precisa implantar na empresa que lhe confiaram a cultura das conversas edificantes, das conversas boas, das conversas de trabalho. Um assunto que me preocupa há muitos anos é a qualidade das conversas em qualquer tipo de grupo: família, amigos, empresa. Conversas ruins geram resultados ruins e decadência moral em qualquer agrupamento humano. Analise a qualidade das conversas em sua família, por exemplo. Verifique quais são os assuntos recorrentes, como eles são abordados e qual é a postura das pessoas ao conversar. Respeito com a opinião alheia, predominância de dados e não apenas de opiniões, cultura geral de quem fala, uso de expressões corretas ou excesso de gírias, uso de palavrões. Todos estes atributos das conversas melhoram ou pioram os ambientes e definem qual é o tipo de resultado que podemos esperar no futuro. O mesmo acontece nas empresas. Observo em algumas a predominância do assunto trabalho. São as melhores. Em outras, o tema pode ser a fofoca, o futebol, os salários, os benefícios, os carros e outros pontos que contribuem muito pouco para o desenvolvimento de uma cultura sadia e vencedora.
Não menospreze a importância deste assunto. Examine cuidadosamente a qualidade das conversas em sua empresa e você poderá descobrir muitos furos, identificar quem é quem e verificar oportunidades para melhorar.