São muito importantes para a motivação humana os fatos novos. Você pode criá-los na sua vida se eles não aparecerem por acaso. Fatos novos é o ar fresco que entra pela janela que você abre e revigora todo o ambiente.
Por exemplo, estudar coisas novas, mesmo que seja em casa, na internet ou com livros usados. Buscar novos conhecimentos, novos caminhos, novas pessoas, um novo emprego, um novo cliente, fugir da mesmice...
O trabalho esmaga a maioria das pessoas e a disposição e o tempo para novas empreitadas são muito pequenos, mas o gargalo precisa ser vencido. Para buscar fatos novos você vai precisar de muita coragem e a coragem vem da convicção e a convicção vem do planejamento, portanto planeje-se! O fundamento é o planejamento, mais uma vez. A missa é sempre a mesma, planejar, planejar e planejar. Quando não há planejamento, não existe convicção de nada e a tomada de decisão é prejudicada, lenta e ineficiente. Somos muitas vezes pegos de surpresa pelos acontecimentos e tomamos a pior decisão porque nos falta convicção. O resumo disto tudo é: pensamos muito pouco. E, quando pensamos, pensamos com pobreza de dados. Surgirem fatos novos (leia-se decisões novas) torna-se quase um milagre. O resultado previsível é a rotina entediante e o envelhecimento precoce das ideias. Li uma frase que dizia: “Ele morreu aos 25 anos e só foi enterrado aos 75!”. Observo como muitos profissionais não têm outra motivação a não ser sobreviver nos seus empregos. Fatos novos somente os que a empresa provoca. Conhecimentos novos somente aqueles que alguém decide que você precisa. E você, onde está você? Você só se torna independente quando tem um plano, quando tenta executar este plano e quando vive intensamente este plano, lutando por um fato novo que torne sua vida mais colorida e prazerosa. O resto é um sistema vegetativo que embrutece qualquer um.

Precisamos, de vez em quando, de fatos novos para estimular nossa vontade. A rotina, embora prazerosa, pode se tornar um sistema vegetativo que embrutece até mesmo pessoas bem dotadas intelectualmente. A base para buscarmos fatos novos (e não sermos surpreendidos por eles) chama-se de planejamento. Planejamento é o nosso “calcanhar de Aquiles”. Nossas decisões sobre novos caminhos são prejudicadas porque, como não planejamos, não temos convicção e a falta dela traz a covardia perante situações diferentes. Reclamamos, mas nos apegamos à rotina como a protetora para nossa ineficiência de pensar.