Fogo e movimento é a atitude de usar ferramentas que a empresa e as consultorias colocam à disposição dos gestores.
Muitas vezes, deparamo-nos com muitas ferramentas, muitos planos, muitas boas ideias e pouco FOGO E MOVIMENTO. Poucas reuniões, pouca execução, pouca paciência, pouco foco, muita dispersão e muitas reclamações.
São poucos os profissionais que “fazem chover”. A maioria tem boas intenções, mas não se mexe ou se mexe muito pouco. Muito traseiro na cadeira, muito e-mail e nada de fogo e movimento. Marcar reuniões, dar a cara para bater, ter a coragem de sentar com frequência à mesa com clientes (internos ou externos), ouvir reclamações, ir em direção “à zona de confronto” e não fugir dela.
Há mais de vinte anos, assisti em Santa Catarina a uma palestra de Kaoru Ishikawa. Ele falou sobre o uso de ferramentas como seu diagrama de causa e efeito e sobre Pareto. Falou sobre outras ferrramentas básicas e sobre como e quando utilizá-las. Mas acrescentou que O PRINCIPAL NO USO DE FERRAMENTAS É A DISPOSIÇÃO EM QUERER UTILIZÁ-LAS. É A ATITUDE DE QUERER USAR.
Observe sua equipe e veja quem “faz chover”, quem realmente executa e quem vai para a guerra e quem é “mamãe penteou”. Veja quem reclama e quem age. Um gerente ou diretor reclamão é o fim da picada. Quem reclama, com ou sem razão, não é bem visto e não fica nas empresas. Ninguém precisa de reclamações, todos precisam de ação, DE FOGO E MOVIMENTO, como em uma guerra.

Este artigo é uma homenagem a um cliente muito inteligente e diferenciado: Haroldo Fogo, da Porto Novo. A inspiração partir de uma frase do Haroldo, afirmando que precisamos de FOGO E MOVIMENTO nas empresas, ou seja, precisamos de gente que se mexa, que “faça chover”, que saia da cadeirinha confortável e do e-mail e vá para o mundo real, que é formado de problemas, de clientes que reclamam e de muitas dificuldades. A vida acontece ali e não dentro dos computadores. FOGO E MOVIMENTO é o que precisamos, como em uma guerra. Inspiração do Haroldo, eu apenas escrevi o que aprendi com ele hoje.