Quando faço meu trabalho nos clientes, sempre analiso estes pontos críticos:
1. As vendas;
2. Os custos e despesas;
3. A dívida;
4. A organização (processos, indicadores, padrões, método, liderança, conhecimento técnico, cultura)
5. A estratégia – os investimentos
É lógico que a causa é o item 4. Os efeitos estão refletidos nos outros 4 itens. Às vezes, em situações delicadas, é preciso um ataque de emergência nos itens 1 – 2 – 3 – 5, paralelo ao item 4. Independentemente da situação, tudo sempre começa por pessoas adequadas ao propósito da empresa, ou seja, pessoas com bons hábitos. Leiam o anexo sobre o Japão. Embora tenha tido dificuldades durante os últimos 15 anos, ainda é uma das quatro ou cinco maiores economias do mundo, o que seria um resultado improvável devido à total falta de recursos naturais e ao clima agressivo.
Respeito às leis, respeito ao tempo (pontualidade), amor ao trabalho e à poupança são alguns dos bons hábitos.
Em muitas empresas brasileiras, tenho enormes dificuldades para convencer as pessoas a desligar o celular durante um curso, não dormir e participar ativamente. Chegar na hora também é outro problema. A questão seria menor se ficasse restrita aos treinamentos, mas ela é apenas a forma como se vende, como se compra, como se controlam os custos e como se administram o patrimônio dos sócios e as pessoas. É a maneira relaxada de ser de muitos brasileiros. O resultado do país, apesar dos enormes recursos naturais que possuímos, todos conhecemos.
A ação que espero dos principais gestores: implantar a chamada “linha dura”, que é, na realidade, a LINHA CIVILIZADA. Só é conhecida como “linha dura” pelos covardes, vagabundos e preguiçosos da praça.