Pedir aumento é obsoleto

11/11/2013

Pedir aumento é obsoleto
Pedir aumento de salário sem ser promovido ou sem bater metas claras é obsoleto, digno de empresas atrasadas. A meritocracia ensina que nada sai de graça em uma organização, muito menos aumentos para pessoas que não têm metas ousadas, que não lidam com tarefas críticas e que não foram realmente testados e avaliados.

Pedir aumento é um excremento na empresa moderna, ou seja, não deve existir. Quando ouço conversas sobre pedidos de aumento em alguns clientes, sinto o cheiro da Idade da Pedra. Isto já passou! A empresa moderna tem uma tabela salarial e um padrão claro para avaliar e desempenho e provocar progressão horizontal. Progressão vertical (promoções de verdade) somente por necessidade da companhia aliada às avaliações de desempenho. O resto é conversa fiada, desordem do departamento de pessoal, ignorância dos gestores e falta de procedimentos. O conceito de remuneração variável precisa ser intensificado. As pessoas ganham dinheiro por resultados e ponto final.

Por que alguém (ou um gestor) solicitaria o tão arcaico “pedido de aumento salarial” fora do padrão da empresa? Para segurar alguém? Para beneficiar alguém? Não há um só argumento sólido para justificar um pedido de aumento nas empresas de hoje, baseadas na meritocracia, ou seja, dinheiro somente por mérito no batimento de metas e nunca porque o cara fez um bom trabalho ou porque “vai ser pai” ou porque “sustenta a mãe”. Se alguém deseja progredir, deve pedir mais trabalho. Procure seu chefe peça trabalho mais importante, metas mais ousadas, transferência para uma área onde a pressão por resultados é maior etc. Nunca peça apenas aumento. Pedir aumento e querer ficar na mesma posição é de um atraso colossal, digno de empresas dos anos cinquenta.

Um conselho para quem gerencia a área de RH: trate de eliminar qualquer posto de trabalho de assessoria ou apenas de controle. Todos precisam ter tarefas que possam receber metas de receita ou de custos. Implante um procedimento para a matriz salarial, regras claras de avaliação de desempenho e de progressão horizontal e um sistema de remuneração variável agressivo, fundamentado nas metas da empresa e em metas individuais. E nunca mais se fala no obsoleto “aumento de salário”.